DADOS DA ESCOLA

1. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

A Escola de 1º Grau Professora Maria Juvenice Farias Maia, está situada na Rua Sete de Setembro, nº 4, município de Jiquiriçá- Bahia. Iniciou suas atividades com a criação do decreto municipal 17951 de 19 de dezembro de 1986,com a denominação Escola de 1º Grau Professora Maria Juvenice Farias Maia, reconhecida pelo parecer CEE 7958, D.O de 07/12/89 e passa a ter o nome Escola Antonio Sampaio Santos, através da Lei 035/99 em 20 de agosto de 1999.

1.1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA ESCOLA

A gestão da Escola de 1º Grau Professora Maria Juvenice Farias Maia é composta por um gestor graduado em Língua Estrangeira-Inglês cursando especialização em Gestão Escolar. Dois vice-diretores, sendo um graduado em pedagogia e outro graduado em Letras/Inglês, ambos também cursando especialização em Gestão Escolar. Uma secretária com nível médio e duas coordenadoras pedagógicas. O corpo docente é composto de trinta e um professores, sendo vinte e um com licenciatura, nove ainda em curso e apenas um docente não cursa licenciatura. No grupo de apoio a escola conta com três porteiros, um em cada turno, sete funcionários na área de limpeza, sendo que três trabalham no turno matutino, dois no vespertino e três no noturno. A escola conta também com três merendeiras, uma em cada turno.

1.2. PERFIL DOS ESTUDANTES

Os alunos que freqüentam a Escola de 1º Grau Maria Juvenice Farias Maia são na sua maioria são alunos provenientes da zona rural do município de Jiquiriçá, pertencentes à classe menos favorecida, pois o nível sócio-econômico é baixo, chegam a escola trazendo diferentes níveis de conhecimento. Muitos deles vêm de família desestruturada e carente de valores.

São educandos que apresentam muitas dificuldades, sendo as mesmas atribuídas a baixa auto-estima, déficit de aprendizagem no ensino Fundamental I, uma vez que a maioria vem de classes multiseriadas, pouco interesse do próprio aluno, a falta de ajuda da família e muitos deles trabalham no turno oposto para ajudar seus familiares.

Assim, ficam visíveis os problemas de aprendizagem como: não conseguem avançar nos aspectos de leitura, porque simplesmente decodificam as palavras sem atribuir sentido as mesmas, a escrita apresenta muitas dificuldades na ortografia, pontuação, estrutura gramatical dentre outros.

Neste sentido, muitos alunos se tornam apáticos, demonstram pouco interesse pelas atividades propostas pela escola. Percebe-se que ainda não aprenderam lutar pelos seus direitos, por isso não sabem revidar diante das situações emergentes no espaço escolar, já que neste ambiente não possui grêmio estudantil e nem a presença de um líder de classe nas salas de aula.

Diante disso, é necessário que esses alunos sejam chamados para fazer parte das tomadas de decisão no ambiente escolar para que eles se sintam valorizados e parte integrante de todo o processo. Sendo urgente a promoção na escola da efetivação de vários mecanismos de participação, e principalmente, o fortalecimento da participação estudantil.

1.3. PERFIL DA COMUNIDADE DO ENTORNO

A comunidade situada entorno da escola têm se constituído em pequenos e numerosos estabelecimentos comerciais, sendo que a maioria trabalha com gêneros de primeira necessidade como alimentos e remédios. O perfil econômico da população impede a abertura de comércios com outros tipos de produtos e, quando a população necessita, se desloca até cidades vizinhas para aquisição da demanda.

Por ser uma cidade de pequeno porte, só se utiliza meios de transporte particular. É usado o transporte público quando é para transportar os alunos da zona rural até a escola.

A religião predominante na comunidade é a Católica Apostólica Romana, sendo que também se encontra outras religiões como; candomblé, adventista, espírita kardecista, entre outras. Não é raro observar alunos apresentando problemas de saúde e nutrição, além de gravidez precoce, mtivo que leva muitos discentes a interromperem os estudos. A maioria dos pais são analfabetos, além de não ter grau de escolaridade, muitos não dispõem de tempo para atender as solicitações da escola no tocante a reuniões de pais, mestres e orientações pedagógicas. Os professores desta escola argumentam que na família dos alunos não há estímulo para a leitura e escrita, fato comprovado com a não realização das tarefas e deveres de casa.